FOZ DO ARELHO
Bem vindo à Vila da Foz do Arelho!Por estas e tantas outras razões, deverá visitar-nos!! Esperamos por si!!
A Foz do Arelho, dona de paisagens vibrantes, e em harmonia entre a vila pacata, e uma praia de rara beleza, vê o seu nome ser divulgado entre um dos melhores destinos de praia de Portugal. Encontra se rodeada pela Bacia Hidrográfica da Lagoa de Óbidos com as suas águas alimentadas por um Oceano Atlântico vigoroso. A ligação entre os dois apresenta paisagens únicas, e e designada pelos habitantes por "aberta". A Lagoa de Óbidos, sendo durante muitos anos o motor da economia local e o principal meio de sustento da população, deve a esta "aberta" a sua longa história, pois é ela quem permite que a vida marinha, oxigenada por um oceano tantas vezes revolto, mantenha a sua qualidade de excelência e frescura que muitas pessoas bem conhecem.
Hoje em dia, a Lagoa de Óbidos continua a contribuir para o sustento de muitos, porém é também conhecida pela sua potencialidade para a prática de desportos náuticos, como o windsurf, paddleboard, KiteSurf, canoagem ou Ski aquático.
Já a Praia do Mar da Foz do Arelho, com o seu extenso areal, banhado por águas azuis cristalinas, é reconhecida pela qualidade da sua praia tendo garantido a bandeira azul em 27, dos últimos 28 anos. Assim, a Foz do Arelho oferece a quem nos visita, a possibilidade de dois cenários completamente diferentes.
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história
A Foz do Arelho esteve ligada à freguesia de Serra do Bouro até 1919.
A história da Foz do Arelho e uma história bastante embrionária na linha do tempo, tendo estado sempre ligada à Freguesia da Serra do Bouro até 1919 (de acordo com o então Diário do Governo N 131, I Serie, lei n839 de 5 de Julho de 1919) Anteriormente a esta data não existem documentos que referenciem a Foz do Arelho como freguesia. O marco mais antigo de que há referência é a Quinta da Foz, tendo em 1580 sido instituído o morgadio, na pessoa de António Vaz Bernardes de Medeiros, que servindo de habitação era denominado por "Casa e Quinta de Nossa Senhora de Guadalupe. Esta Quinta, referência central deste lugarejo, possuía bastantes terras à sua volta, que foram ao longo dos anos sendo cedidas a agricultores primeiramente para o seu cultivo, e posteriormente para a construção de habitações. Esta cedência era feita, sob a forma de pagamento dos foros, como era usual nesta época. Os foros eram o que hoje em dia designamos por aluguer, sendo que, quem pretendia cultivar ou construir habitação teria de pagar uma renda ao senhorio, e esta forma de co-existir assim se manteve por bastante tempo. Certo é, que na década de 20, devido a todas as mudanças politico-sociais que ocorreram no nosso país, após a queda da Monarquia em 1910, muitas pessoas indignadas insurgiram-se contra esta obrigação. Os habitantes insurgentes, encabeçados pelas pessoas endinheiradas e influentes da Freguesia, como Joaquim Frutuoso e Joao Emílio da Silva, começaram em tribunal uma luta pela extinção dos foros. Esta ação ficou historicamente conhecida como a "demanda". Porém a lei é soberana, e a demanda acabou com uma derrota imperiosa, causando a exclusão social de alguns e a prisão de outros, acusados de comunistas! Só em 1984 os focenses se viram livres desta obrigação.
Com o crescimento da Foz do Arelho, a Freguesia foi elevada a Vila de acordo com a lei N 55/2009 de 5 de Agosto.
Elevação a Freguesia (Desanexação da Serra do Bouro) DIÁRIO DO GOVÊRNO I Série – Número 131 Sábado 5 de Julho de 1919
MINISTÉRIO DO INTERIOR Direcção Geral de Administração Política e Civil Lei nº839
Em nome da Nação, o Congresso da República decreta, e eu promulgo, a lei seguinte:
Artigo 1.º É desanexado da freguesia da Serra do Bouro, concelho de Caldas da Rainha, o lugar denominado Foz do Arelho, que constituirá uma freguesia com aquele nome, cujos limites são: norte, Quebrada das Mós, em direcção ao Cabeço da Camarneira, até aos Cerros, nascente, Estrada Pública, que passa pela Corujeira, Barreira Vermelha, Poça dos Ninhos, Pedra de Águia, até o Casal dos Corvos, junto à Lagoa, sul com a Lagoa, poente com o mar (Oceano).
Art. 2.º Fica revogada a legislação em contrário. O Presidente do Ministério e Ministro do Interior a faça imprimir, publicar e correr. Paços do Govêrno da República, 5 de Julho de 1919. – João do Canto e Castro Silva Antunes – Alfredo Ernesto de Sá Cardoso.
Pode consultar o documento original da Lei 839, de 5 de Julho de 1919
Lei n.º 55/2009 de 5 de Agosto
Elevação da povoação de Foz do Arelho, no município das Caldas da Rainha, distrito de Leiria, à categoria de vila.
A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte:
Artigo único A povoação de Foz do Arelho, no município das Caldas da Rainha, distrito de Leiria, é elevada à categoria de vila.
Aprovada em 12 de Junho de 2009.
O Presidente da Assembleia da República, Jaime Gama. Promulgada em 20 de Julho de 2009. Publique -se.
O Presidente da República, ANÍBAL CAVACO SILVA.
Referendada em 21 de Julho de 2009.
O Primeiro -Ministro, José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa.
demografia
A Foz do Arelho é uma vila pertencente ao Concelho de Caldas da Rainha, no distrito de Leiria, e situa-se a Oeste de Portugal.
Economia: A população da Foz do Arelho retirou desde sempre o seu sustento das águas da Lagoa de Óbidos, com a apanha de bivalves, e também da agricultura. Com o passar dos anos, o crescimento demográfico e o desenvolvimento económico na Foz do Arelho, fez despoletar o crescimento do turismo, que é neste momento a base da economia local, como por exemplo, a hotelaria a restauração, o comércio, imobiliária e outros prestadores de serviços
Dados demográficos:
Área km2: 9,62Km2
População: 1339 habitantes
Densidade Populacional: 139,2 hab/km²
Alojamentos
Total: 1721
Edifícios: 923
Alojamento coletivo: 8
fonte: mapas.ine.pt/map.phtml#(censos 2011)
População Residente:
Total: 1339 habitantes
População Residente:
Total: 1339 habitantes
Homens: 643 - 48%
Mulheres: 696 - 52%
Numero de Famílias: 590
Núcleos Familiares:399
Dimensão Média Familiar: 2,27
HERÁLDICA
Brasão e Bandeira - Tem Bjunta de freguesia da Foz do Arelho na sua posse, uma bandeira com o seu brasão, que constitui a sua representação simbólica. A sua autoria é pertença do senhor arquitecto José Benard Guedes digno secretário da Comissão Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses. Esta obra, desinteressadamente oferecida à comunidade da freguesia, foi inspirada na visão magnífica e espetacular da conjunção lagoa-mar que, observada do Monte do Facho,é um quadro deslumbrante que embriaga os sentidos dos visitantes chamados à contemplação da natureza. E ele é um deles. A ele se deve a gentileza de nos proporcionar o parecer da referida Comissão de Heráldica sobre o brasão e a bandeira, e ainda a explicação simbólica dos mesmos, o que nos parece de grande utilidade transcrever:
Texto “Um brasão, uma bandeira” de “A Foz do Arelho na Lenda e na História” do autor Jaime Umbelino
Brasão: escudo de verde, burelado ondeado de prata, chefe de ouro e em ponto de honra círculo entrecambado; em ponta, barco de pesca posto de proa, de ouro, realçado de vermelho, com os remos alçados, do mesmo. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com legenda a negro, em maiúsculas: “ FOZ DO ARELHO”. Bandeira: verde. Cordão e Borlas de ouro e verde. Haste e lança de Ouro. Selo: nos termos da lei, com a legenda: ”Junta de (sic) Freguesia da Foz do Arelho - Caldas da Rainha.” Escudo de verde burelado ondeado de prata. Isto é: um ondeado de verde e prata - cores do mar em heráldica. Chefe de ouro. Chama-se chefe à parte superior do escudo que ocupa cerca de 1/3 de altura. De ouro, simbolizando o dourado do areal; Em ponto de honra. Círculo entrecambado.
Ponto de honra é um lugar de distinção no escudo, sensivelmente a meio na largura e sobrepondo-se à linha do chefe. Entrecambado, isto é: na parte superior toma os esmaltes - cores e metais - da parte inferior e vice-versa. Com esta peça pretende-se dar a ideia da penetração do mar na lagoa inundando os seus areais e da areia que entra pelo mar. Tudo em perfeita harmonia. Quem subir ao Monte do Facho e às arribas, poderá ter uma perfeita imagem deste admirável espetáculo. Em ponta, barco de pesca posto de proa, de ouro realçado de vermelho, com os remos alçados do mesmo. isto é, de vermelho. A ponta é o lugar inferior do escudo, sensivelmente da altura de ⅓. Bandeira verde, que é uma das cores existentes no escudo.”